Quem somos nós? Ser ou não ser…

Porque isto deveria interessar a você?

“Ser ou não ser, eis a questão” (To be, or not to be, that is the question), a frase vem da peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare (1564-1616). Encontra-se no Ato III, Cena I e é frequentemente usada como um fundo filosófico profundo. Sem dúvida alguma, é uma das mais famosas frases da literatura mundial.

Cogito, ergo sum” é uma frase de autoria do filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650). Em geral, é traduzida como “Penso, logo existo“; embora seja mais correto traduzi-la como “Penso, portanto sou”. Ele chega a essa conclusão após duvidar da verdade de todas as coisas. A seu ver, mesmo que ele duvidasse de tudo, não poderia duvidar de que ele mesmo existisse, pelo menos enquanto “coisa que pensa”. Na meditação segunda das Meditações Metafísicas (1641), essa conclusão aparece como “Eu sou, eu existo”.

É minha sensação, que Shakespeare acertou no alvo com sua afirmação, ainda que ela fosse apenas parte de uma peça e, portanto, apenas o pensamento de um dos personagens dela. Mas claramente, tudo isso sai da avaliação do próprio autor.

Também tenho a sensação, de que Descartes estava dando voltas com a mesma questão de Shakespeare, quando concluiu e propôs sua afirmação “Penso logo existo”, ainda que ao que pareça, o fez de um ponto de vista estritamente materialista (que vê a vida como acidente da evolução, que levou à biologia, e ao cérebro/mente que se colocava estas questões.

Faz bom tempo, que acho estranha essa lógica de “penso logo existo”, mas pesquisando um pouco mais, descobri que a melhor tradução é “Eu sou, eu existo”. Essa parece chegar bem mais perto do alvo, como veremos adiante.

Quem, ou o que somos?” é provavelmente, para cada um de nós, a mais importante das questões. Sem saber o que somos, dificilmente temos como saber “o que fazemos aqui?”, “onde ou o que, é esse aqui?”, e muito menos “para onde vamos?”.

Todas essas, estão facilmente entre as principais ou mais fundamentais questões humanas. Sem saber quem SOMOS, não temos ideia do que FAZEMOS, ou pelo menos chegamos a conclusões inválidas, e então tentamos GUIAR NOSSAS VIDAS por parâmetros incorretos.

Qual a chance de termos algum sucesso, seguindo esse caminho incerto?

A grande maioria das pessoas sobre a terra passa a maior parte de suas vidas, sem pensar sequer um pouco sobre esses temas.

Quem perde com isso? Cada uma dessas pessoas e de alguma forma, por consequência, todos nós que estamos aqui experimentando a vida no planeta. Sim, todos, porque apesar da evolução espiritual, ou melhoria da qualidade da consciência que somos, ser um tema individual, em um ambiente compartilhado, as escolhas de uns impactam também a experiência dos outros.

A questão principal desta conversa, é como podemos fazer boas escolhas para nós (e para o meio), se não sabemos nada do “funcionamento geral do jogo”? Qual é o jogo, qual é o objetivo maior dele? Como podemos nos posicionar em campo, se nem sabemos qual é o campo?

Sem qualquer ideia sobre qual seja o jogo, começamos a fazer suposições erradas, sugeridas por outros, ou criadas por nós mesmos. Talvez o maior exemplo de suposição já feita seja o Materialismo. Ele já tem uma longa existência, mas foi reforçado pelo pensamento cartesiano, e tem em suas numerosas fileiras a maioria dos cientistas, instituições cientificas e seus financiadores.

Isso, associado a cobertura da mídia e resultados tecnológicos extraordinários, convence a maioria das pessoas, apesar das evidências pessoais diretas em contrário que são ou podem ser experimentadas, pela maioria dos indivíduos. A ciência, apesar de AINDA não saber do que é feito o universo, ou de onde vem a consciência, trouxe mesmo assim à tona, fantásticos gadgets como celulares, computadores, TVs, aviões, carros e voos espaciais. Todo esse sucesso, ajuda muito a encobrir as bases frágeis das hipóteses materialistas, para as quais, ninguém vai chamar nossa atenção.

E qual o impacto desse erro induzido?

Uma vez aceito, a conclusão direta do materialismo, é que somos feitos de matéria, nossa origem vem de um acidental big bang e outro combinação acidental dos elementos que levaram a vida, com o tempo ao cérebro humano e depois ao acidente de sermos conscientes. Para as pessoas com essa visão, o “acidente de percurso” fica resolvido quando “morremos” e essa consciência desaparece no mesmo lugar de onde veio, no nada.

As consequências podem ser fatais: se minha vida é meramente acidental, material e vai acabar, com o que eu deveria me ocupar? Quais objetivos deveria ter nesta curta vida? Qual é a justiça do processo? Por que há tantas diferenças no mundo e alguns saem aparentemente tão prejudicados? Por que uns sofrem e outros se dão bem? Por que alguns têm êxito e outros falham, por essa métrica, tão miseravelmente?

Se é apenas sobre a matéria, ter sucesso é ser o mais rico que conseguir? Extrair o máximo da situação, não importando por cima de quem passamos? Ter sucesso é juntar coisas? É procurar estender a vida para aproveitar ao máximo o que conseguiu juntar? É ter dinheiro? É ter poder? É subjugar os outros?

Eu não vou seguir detalhando todas as coisas ruins, que efetivamente causam muitos dos males que você conhece bem, e que tem como base esse processo lógico de “base furada”, mas que é ainda hoje, aparentemente aceito pela maioria. Tenho certeza de que você deve conhecer boa parte da lista, por sua própria experiência de vida.

Mas e se a realidade não tiver uma base material? O que isso mudaria?

E se a expressão “A Mente de Deus”, tiver um significado mais profundo e literal do que seus usuários atribuem? E se a afirmação do Caibalion, sobre o “Universo Ser Mental” tiver fundamento?

Vamos avaliar isto pelo ponto de vista My Big TOE (Minha Grande Teoria de Tudo) de Tom Campbell que nos ajuda com a avaliação desta proposta… e onde adaptaríamos as questões anteriores para: E se a Consciência for a fonte da criação, o gerador da realidade? E se somos consciência individuada, parte do Sistema Maior de Consciência (Fonte), com a possibilidade de perceber a nós mesmos como indivíduos conscientes?

Por esse modelo toda consciência busca evolução inclusive a FONTE, que começou “vazia”, mas com enorme “potencial”, que veio a ser tudo que é, que gera tudo o que gera, e que segue evoluindo.

E se somos consciência, experimentando um ambiente virtual criado digitalmente pela fonte (que é “mental” e não material), e buscamos este ambiente justamente por suas possibilidades de aceleração do nosso crescimento como consciências?

Se olhamos sob esta perspectiva, fica bem mais fácil compreender, como uma Fonte criadora (seja o nome que você) queira dar a Ela, poderia seguir criando a infinidade de coisas que cria, dentre as quais o Universo que conhecemos e habitamos e que é apenas uma “gota no oceano” da criação. A Fonte cria tudo digitalmente, tudo é informação. Nós como consciências, temos as mesmas propriedades fundamentais da Fonte e podemos decodificar tudo como as percepções que temos através dos sensores de nossos Avatares.

A consciência individuada que somos, pode perfeitamente experimentar a condução de diferentes avatares, em diferentes “Pacotes de Experiência” que começam no que chamamos de “nascimento” e “terminam” no que chamamos de morte, e que MORTE não tem a finitude que atribuímos, sendo apenas um marco de transição e retorno a perspectiva de “fora do jogo”, até que retomemos o jogo, através da escolha de outro personagem (avatar).

E então, o que isso muda? Muda a perspectiva e muda simplesmente tudo! Quer ver como?

Faça por favor agora este experimento mental, supondo por alguns momentos que aquilo que descrevi acima seja válido, e considere como responderia as seguintes questões:

– Se sou consciência como descrito, não morro… vivo indefinidamente!?

– Se entro no jogo, apenas com os valores/sabedoria/qualidade de ser que trago até aquele momento, e saio do pacote de experiência apenas com os valores/sabedoria/qualidade de ser que logrei crescer durante o pacote, algum objetivo meramente MATERIAL faz sentido para mim, além de fornecer eventual conforto durante a duração do pacote?

– Se realmente não morro, ninguém morre, faz sentido ter medo da morte, ou de qualquer outra coisa no “mundo material”, sendo que qualquer dano ao avatar representa apenas restrições adicionais temporárias?

– Se sou consciência, parte da Fonte, assim como todos os demais jogadores presentes neste jogo, existe diferença real entre nós? Existe diferença de sexo? De raça? De cor? De origem? De classe? De família? De grau de instrução, formação ou posição no trabalho?

– Se esta realidade é virtual e funciona como um cenário ou palco, para a atuação dos nossos personagens, visando o aprendizado pelas circunstâncias da interação, preciso tornar isto mais complicado do que é? Não posso apenas compreendendo, me focar no que consigo extrair de aprendizado, e deixar tudo mais leve sem atribuições desnecessárias?

– Será que compreender tudo isso, por parte da maioria, facilitaria ou dificultaria nossa vida como os avatares habitantes desta realidade?

Interrompo aqui a sequência, pois estou certo de que já foi mais que o suficiente para fazer você avaliar. Por favor use também sua intuição e não apenas a lógica, para avaliar a proposta do experimento mental acima. Medite um pouco sobre isso… afinal, é bem profundo!

Você concorda, que EXISTE UM ENORME DIFERENÇA entre as duas perspectivas?

Você consegue enxergar, como partir de um ponto de vista ou de outro, mudaria drasticamente a sua vida? Como isso drasticamente mudaria a vida como a conhecemos no planeta, caso seja válido?

Retomando o ponto inicial de Shakespeare, Ser ou não Ser é a questão, entendendo por Ser o estar consciente e ativo como a consciência que somos, e não apenas identificados com o personagem ou avatar (do videogame) que pilotamos temporariamente. SER o que realmente somos, ao invés de apenas ESTAR (apenas identificados) como o personagem que experimentamos.

Quanto ao ponto de Descartes, sobre o Penso, logo existo, vale pensar também sobre o que é Consciência? E falemos desta que experimentamos, pois está ao nosso alcance direto para avaliação.

Consciência é o “lugar” onde percebemos tudo que percebemos. É onde percebemos o que vemos, ouvimos e demais sentidos, onde percebemos os sentimentos e sensações, onde percebemos os pensamentos irem e virem, assim com os intervalos entre eles.

Consciência é aquilo que percebe que está lá, mesmo no vazio, quando todas as outras percepções sessam temporariamente. Consciência é percepção, e é o que guarda nossos valores, qualidade espiritual ou qualidade de ser, aquilo que nos importa e que sempre levamos conosco.

Sendo assim fica bem melhor mesmo o Eu sou, eu existo, ou melhor ainda se adaptado para o Eu sou, eu percebo que existo. Com o cuidado de que o existir aqui usado, não significa ter existência material, mas a percepção de continuidade de percepção… para colocar de alguma forma, algo difícil de pôr em palavras.

E então: Quem somos nós?

Será que estes pensamentos te ajudam a colocar alguma luz sobre o assunto de quem somos nós? Será que chegamos mais perto de alguma compreensão?

Será que estas reflexões, se não finalizam claro para você o tema de quem somos, deixa pelo menos deixa claro o impacto que buscar saber isto, poderia ter em sua qualidade de vida e estabelecimento de objetivos? Fica claro que escolher mal em um tema como este, pode impactar todo o direcionamento e escolhas feitos em toda uma vida?

Você acha que é ou seria interessante avaliar isso, para ajudar a definir suas métricas de vida e crescimento, para que ao fim de um Pacote de Experiência evitemos de acabar frustrados percebendo que estivemos trabalhando com o MAPA errado?

Não precisa é claro, resolver todas as questões de uma vez, mas arrisco a dizer por experiência própria, que vale refletir sobre isso o quanto antes e se necessário, reavaliar os caminhos escolhidos. Parafraseando Tom Campbell, não há momento melhor que este, para começar a traçar novos rumos e dar os primeiros passos…

E quanto aos “objetivos materiais” da “vida material”?  

Uma vez compreendido o contexto da Realidade Maior em que vivemos, uma vez percebido qual é nosso objetivo maior que orienta o motivo de estarmos aqui para começar, nada impede ninguém de buscar o que quer que seja que atenda seu ponto de vista pessoal de alcançar objetivos materiais locais, que suportem sua experiência aqui.

Não existe nenhum crime em buscar e alcançar o nível de conforto que cada um acredite ser o adequado para si e para os seus. Aliás, a compreensão do que se passa na Visão Mais Ampla, vai na verdade contribuir para facilitar que isso se realize.

Compreender a realidade maior não implica em nenhum voto de pobreza.

Compreender a realidade maior implica apenas em entender qual seu objetivo aqui como a consciência que é. Implica em não se esquecer disso ao longo do caminho. Implica em ter claro o que é que poderá levar daqui ao final do Pacote. Implica um norte maior que coloque todo o resto em perspectiva.

Vale lembrar ainda, que entre as descobertas do Tom quanto a Realidade Maior, está também compreender para onde avança a consciência, em que eixo e direção ela se move.

A Consciência Fonte, começo vazia de conteúdo e trabalhando com bits de informação, isso quer dizer que não havia informação alguma ali, os bits estavam apenas ali misturados em caos (sem qualquer ordem ou conteúdo).

A evolução então se dá, do vazio para o conteúdo, do caos para a ordem, de nenhuma informação para informação útil com significado, da ALTA ENTROPIA dos bits para a BAIXA ENTROPIA neles, para conteúdo útil que faz sentido e que permita realizar algo.

Isso equivale a dizer consciência evolui do CAOS, MEDO, CONFUSÃO, CONFLITO, EGO E CRENÇA, na direção do AMOR, CUIDADO COM O OUTRO, COOPERAÇÃO.

Essa é a direção da evolução do Sistema Maior de Consciência, LCS ou Fonte… essa é também a direção na qual nós, consciências individuadas a partir da Fonte, também buscamos. Aliás, é por isso também que nossa realidade é interativa… ninguém vai aprender sobre AMOR, ficando isolado em uma caverna… é nos relacionamentos, qualquer um deles, que vamos ter situações ou oportunidades para descobrir que tudo funciona melhor se for “lubrificado” com AMOR.

Como ultimo ponto destaco neste contexto, nada é questão de seguir receitas ou normas. Amor aqui não é uma questão de atuar assim, é questão de chegar a ser assim. Não é nenhum crime não estar lá ainda, estamos todos no caminho de evoluir nessa direção. O mais importante é avançarmos algo nesta direção, todos os dias. O importante é saber para onde estamos indo, o que estamos buscando… isso aos poucos ajudará a definir todo o resto para nós mesmos.

Obrigado por sua paciência e atenção até aqui…

Querendo compreender mais sobre qual é o jogo e suas regras, leia a trilogia do Tom, My Big TOE, Minha Grande Teoria de Tudo. Querendo desenvolver melhor seu acesso a sua consciência, a essa realidade maior e suas propriedades, busque pelo novo “caderno de práticas para a consciência”, o Parque do Tom. Ambos estão disponíveis em português em nosso site.

Por favor deixe seus comentários, sugestões, avaliação, dúvidas, acordos e desacordos sobre o tema exposto. Será um prazer ter seu feedback.

Forte abraço,

Mario Jorge P. Santos

MyBigTOE Campbell Brasil

22 comentários em “Quem somos nós? Ser ou não ser…”

  1. Acredito que tudo é uma grande interação, onde dá inconsciência em que o processo se dá, vamos através de erros e acertos consolidando em nós maior sensibilidade, a compreender que tudo começa em nós, dessa consciência focada, sem distrações o universo de infinitas possibilidades se apresenta, na edificação da realidade a qual manifestamos. Mantendo o conhecimento vivo na consciência que tudo já é em nós corporificamos a realidade sem as ilusões das crenças que nos limitam.
    Os ensinamentos de Neville Goddard são similares, ao menos de início observo.

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    • Olá Cláudio, bom dia. Grato por seu feedback. Já me comentaram sobre o Neville Goddard e fui ler algumas coisas dele, e sim, me parece que ele aponta bastante na mesma direção das conclusões do Tom sobre o funcionamento da realidade, ainda que o Neville não desça tão fundo nas questões do funcionamento da realidade…
      De qq forma acho muito interessante que ele também aponte para o tema da IMAGINAÇÃO como importante, em linha com o mais recente Parque do Tom… sobre ferramentas e práticas.
      Fte abc.,

      Mario

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      • Acredito que são trabalhos complementares, apesar de ainda não ter lido as obras do Tom, mas só pelo artigos que apresenta, dá para sentir a similaridade de ambos.

        abc,
        Mario

        Responder
  2. Estou em busca de entender como posso conciliar o meu pacote com o do meu parceiro que tem uma visão completamente diferente e quer que eu aceite a visão dele. Muito bom o conteúdo.

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    • Olá Dulcineia…
      Cada um está no seu ritmo e ponto de avanço. Raramente encontraremos duas pessoas no mesmo ponto.
      No entanto é importante pelo menos que exista, ou se desenvolva uma compreensão, para entender que mesmo escolhendo viver juntas, duas pessoas possam ter perspectivas de mundo diferentes… pois assim funciona a realidade. Talvez paciência e amor ajudem a acomodar isso ao longo do tempo. De qq forma nada pode ser imposto a ninguém de fora para dentro… esse entendimento mínimo precisa se desenvolver.
      ABc.,
      Mario

      Responder
  3. Li a trilogia My Big Toe. Leitura complexa, porém esclarecedora. Em alguns momentos minha cabeça deu um nó, mas não desisti. Continuei até o final e somei (ainda estou somando) outros tantos e inesgotáveis estudos sobre o tema.
    Seu texto, sem dúvida brilhante, veio somar e dar fechamentos muito importantes para esse meu caminhar. Você conseguiu estabelecer relações importantes para me trazer mais clareza, gratidão!
    Adquiri o Parque do Tom, mas confesso que ainda estou tentando me encontrar nele. Dei uma primeira passeada pelo conteúdo mas ainda preciso me dedicar mais. Você me ajuda?

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    • Oi Margareth… obrigado por escrever.
      É importante tendo conseguido completar a leitura da Trilogia MBT, fazer uma segunda passada… tudo adquire nova cor sob conhecimento do conjunto.
      Quanto ao Parque, assim como fiz com a Trilogia, enviei por email um CANAL EXCLUSIVO NO TELEGRAM para interação dos leitores e esclarecimentos adicionais… além de formação de consciência coletiva, focada na experimentação do proposto no Parque…
      Então fique tranquila, claro que ajudo… e já tem vários videos e respostas exclusivas la no grupo ao qual vc terá acesso.
      PS – Vc entrou nos grupos?

      Fte abc.,

      Mario Jorge

      Responder
      • Sim! Entrei no grupo e assisti aos 2 primeiros vídeos nos quais você encaminha algumas questões mas preciso assistir os demais para entender melhor a proposta das vivências.
        Gratidão

        Responder
        • Legal… além dos videos… tem comentários de pessoas, experiencias que tiveram e respostas minhas a duvidas… algumas podem ser úteis a vc tbm…. Mario

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  4. Ola !
    A experiencia de viver é incrivelmente linda, porem dependendo da classe que decidimos/escolhemos nascer ou experienciar, o caos e à desordem é tao grande que se leva tempo para entender que o Universo é composto de uma organizaçao impeccable e que sem esses componentes evoluir é impossivel. Daí surgem varias problematicas , a aplicaçao da ordem , da disciplina , do foco e aplicar à consciencia no dia dia para algumas pessoas pode se révélar um verdadeiro desafio, fardo e ate mesmo desencorajador. Somos formatados à ter tudo “mastigado”.Afinal e muito mais facil e pratico estar n’a frente da tv ou com celular n’a mao se deixando ser guiado. A frase que rége esse paradigma é : É assim e pronto , é desse geito !
    Enfim, como creio que esta expérience linda ,é coletiva porem em primeiro lugar individual, cada um à um momento no jogo tera de se posicionar e se mexer à seu proprio interesse em despertar e fazer viver sua propria consciencia e cumprir o papel que ela mesmo se enganjou à vir fazer aqui, que é evoluir .

    Gratidao pelo espaço dedicado à expressao !!!

    Responder
    • Pois é Olivia… viver é mão na massa… é experimentar o novo… não é ficar na zona de conforto.
      Mas como vc disse e está muito certo… cada um ao seu tempo e gosto. Nada pode ser forçado de fora. Exceto por vezes o incomodo e sofrimento próprios geram pressão…
      Evolução é um tema individual, pelas escolhas pessoais… só que o ambiente ideal para ele é a interação com os múltiplos participantes.
      A experiencia é interativa… o aproveitamento é individual.

      Fte abc.,

      Mario Jorge

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  5. Olá Mário. perfeita a sua reflexão. Ainda estou lendo o livro 1 da trilogia, mas creio que consigo compreender que somos consciências numa realidade informacional. Gratidão. Se permite um comentário, e já adianto que possa estar errada, e nem é algo crucial da reflexão em questão, mas no meu entender Descartes não era materialista e sim idealista. Sua compreensão da realidade era limitada ao racionalismo da época, uma visão antropocêntrica, mas buscava a compreensão além da realidade material. O que entendia por pensamento era, penso eu, a própria essência do ser, mas estava ainda muito longe da ideia de consciência que podemos ter hoje. A consciência seria talvez, só uma característica da razão. Essa limitação, de seu tempo e não só dele, levou-o ao mecanicismo, por não conseguir conciliar corpo/alma, material/imaterial. Há uma necessidade de objetividade tão feroz em Descartes, que seu idealismo se confunde com materialismo. Mas como diz Fritjof Capra, em O ponto de mutação, os discípulos de Descartes foram muito mais cartesianos que ele próprio. Penso o mesmo de Darwin. Suas descobertas da realidade material da evolução, não o tornam um materialista. Até onde sei, Darwin não discutiu sobre a fonte que desencadeou o processo evolutivo das espécies, mas os darwinistas sim tentaram negá-la com furor. Acho importante pensar sobre essas possibilidades de pensamento de nossos referenciais.
    Desculpe se me estendi demais. Gratidão por tudo, Mário Jorge.

    Responder
    • Oi Ana, boa tarde. Grato por seus comentários. Foram de enorme contribuição aqui.
      A ideia com estes materiais é também apresentar ideias e levar a pensar um pouco, ou muito sobre elas, porque somos nós mesmos, cada um de nós que vamos levar nossos caminhos pessoais adiante. As ideias dos outros são apenas referências para nossa avalição, experimentação e desenvolvimento…
      Pelas dúvidas fui revisar algumas fontes aqui… sim estou com você que os seguidores acabam levando as ideias adiante, as vezes de forma extremada… e por isto neste caso chamadas de cartesianas… mas ele também era bem radical em confiar apenas na razão… que é na verdade uma ferramenta parcial e anda apenas no conhecido. Por outro lado ele acreditava sim que as coisas eram materiais e deu o chute inicial na criação da dualidade mente-matéria quando propunha que o pensamento não se dava em mentes materiais. Essa é uma das divisões que permanecem até hoje no grosso da ciência… que hoje chama isso de ‘hard problem’ que se traduz também como problema difícil/duro/material.. onde a maioria não encontra forma de reconciliar mente e matéria, ou como colocado hoje consciência-matéria… pois do ponto de vista materialista.. não conseguem explicar como surge a consciência (da qual a mente é apenas um aspecto)…
      Claro ele não fundou nada com o nome materialista… mas reforçou as bases para isso… que como vc diz, são levadas ao extremo pelos que se seguiram… o que é sempre uma atitude altamente duvidosa e dificilmente negativa…

      Mais uma vez obrigado pelos ótimos comentários…

      Fte abc.,

      Mario

      Responder
    • Olá de novo Ana… Veja esta citação que achei aqui…

      O dualismo está intimamente associado ao pensamento de René Descartes (1641), que sustenta que a mente é uma substância não física — e, portanto, não espacial. Descartes identificou claramente a mente com consciência e autoconsciência e a distinguiu do cérebro como sede da inteligência.

      Podemos interpretar também, que Descartes, a pesar de achar que o mundo era material de Deus, ele não atribuía a matéria e por consequência o cérebro como fonte dos pensamentos e da consciência… que reforça que levaram isso a outros extremos.

      De qq forma, o importante é que o novo entendimento da Física Digital… se parece muito mais com o NÃO DUALISMO de hoje do que com o DUALISMO de Descartes ou de hoje. My Big TOE não tem bandeira com qualquer ideário, apenas apresenta uma proposta de modelo coerente da realidade… mas em muitas coisas está mais próxima das ideias do não dualismo do que de qualquer outra… a exceção de que os não-dualistas que acabam também radicalizando um pouco… acreditam que a Fonte de tudo é perfeita e sempre existiu assim… o que cria muitos outros problemas insolúveis… em MBT… a Fonte, como nós mas em uma proporção muito maior… também é consciência, partiu do zero, e segue evoluindo… perfeição é trabalho terminado… é estagnação… não combina com consciência… que é vida e movimento…

      Abc.,

      Mario

      Responder
  6. Olá Mario!
    Que texto incrível!! Muitíssimo inspirado, uma vez que em poucas palavras reuniu muitas informações, colocadas de forma concisa, didática e harmônica, conseguindo criar um “roteiro”, onde saímos da limitação, passamos pela jornada da descoberta e chegamos no porque de estarmos aqui.
    Muito obrigada!
    Com amor,
    Andrea

    Responder
  7. Excelente, parabéns pelo trabalho, por compartilhar tão grande conhecimento com grau elevadíssimo de esclarecimento da realidade que precisamos assimilar dia após dia…

    Responder
    • Gratidão Marcos, por seu carinhoso feedback…

      Lograr ver pessoas que percebem o positivo destes conteúdos para si mesmo é muito recompensador.

      Um forte abtaço,

      Mario Jorge

      Responder
  8. Tudo é relação, é tudo em relação a alguma coisa. Como me relaciono com a minha consciência, com as consciências infinitas que habitam esse mundo, com a consciência maior, é tudo muito profundo e fantástico. É fantástico saber que percebo fora o que tenho dentro ( se é que existe dentro e fora), sigo com o meu cérebro fritando… Obrigada pelo o que vc nos traz.

    Responder
    • Oi Lucia, obrigado pelo feedback. Dentro e fora, como tudo mais, são metáforas para descrever as coisas… Fte abc., Mario Jorge

      Responder
  9. Ola Mário, agradeço pela participação privilegiada desse conteudo imensamente rico e exposto de forma clara e didática.De alto nivel e valor sao todos os comentarios …Obrigada!
    Estou seguindo “,discipulando” voce, a partir da May e claro, temos a Conexão Mor com “NOSSO” Cientista Pensador Amoroso , Tom…Que amor nos envolve a esse Ser maravilhoso em todos os aspectos! Que presente estupendo direto da Fonte estamos desfrutando !!!!
    E vamos seguindo e aprendendo até a saida/entrada para outra experiencia!
    A propósito, pergunto, voces enviam os livros aqui para Lisboa?
    Sempre com voces, agradeço !!!
    Raquel Melo.

    Responder
    • Olá Raquel, bom dia. Grato por seus comentários carinhosos.
      Sim, eu posso enviar os livros do Tom para Lisboa… mas talvez interesse a vc saber que pode também ler como ebook na Amazon em português… basta buscar por Mnha Grande Teoria de Tudo Tom Campbell na propria busca de livros da Amazaon. Caso tenha qq dificuldade ou prefira os livros impressos mesmo, por favor me avise… por aqui ou pelo whatsapp do site aqui mesmo 5511958924139

      Mario

      Responder

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