Novos Experimentos Dupla Fenda e Realidade Virtual – Revista Superinteressante
Experimento Dupla Fenda proposto por Tom, para gerar evidencias da Realidade Como Virtual
Como já é conhecido da Física Quântica, tanto a luz como as partículas (com suposta massa), quando submetidas ao experimento da Dupla Fenda tradicional (que nunca foi associado a Realidade Virtual, se comportam como “onda”, se o seu caminho não é medido/confirmado (sobre ter passado por uma fenda ou outra) e geram um padrão de interferência no anteparo final, após passarem pela dupla fenda, como se tivessem passado pelas duas. Também já é sabido, que se a medição é gravada e depois observada, o resultado mostra um comportamento de partícula. Ocorre ainda que se os dados dessa medição do caminho usado, são eliminados por um apagador quântico (que embaralha estes dados impossibilitando sua leitura), quando se observa o comportamento, ele se mostra como onda, em vez da esperada partícula, já que a medição foi feita (mesmo tendo sido apagada). Esta é um dos famosos comportamentos estranhos das partículas.
Qual é a diferença do novo experimento descrito (em relação ao mais antigo e já existente)?
Começa por seu objetivo: o experimento antigo tem como objetivo, apenas estudar e entender os fenômenos misteriosos ao nível quântico, considerando que vivemos em um universo físico feito de “matéria/massa”, e eles seguem se mostrando misteriosos, nesta e em outras variações do experimento tradicional; Já os vários experimentos propostos por Tom Campbell, consideram que a “realidade” é virtual, digital e informacional, um ponto de vista completamente diferente que jamais foi abordado em experimentos antes. E em vez de apagadores quânticos (no mesmo nível das partículas sob exame) a proposta é destruir a informação já ao nosso macro nível, destruindo o pendrive que armazenaram a “informação resultante do teste” ou até mesmo os PC s que os manipularam.
Isto é sem precedentes e busca encostar o possível “sistema” que geraria esta “realidade virtual”, “contra a parede” por evidências de que, se a informação é destruída, a “realidade” não precisa ser “renderizada” (ou nos termos que muitos gostam: “colapsada”) e portanto segue atuando como onda e não como partícula.
Já se pensou faz muito tempo que a “matéria” era algo sólido. Faz muito tempo a ciência já provou que ele é muito mais espaço vazio de uma energia aparentemente condensada que outra coisa. Este agora pode ser o passo final para uma explicação completamente diferente, da realidade como informacional, digital e virtual. Se parece ainda como parecia antes, mas explicada por um mecanismo completamente diferente.
Como seria um dos experimentos voltados a extrair evidências de uma realidade virtual?
Figura: Novo experimento proposto por Tom Campbell (em entre vários).
Explicamos aqui a figura acima, seguindo os passos conforme segue:
– como sempre ocorre nestes experimentos, são atirados fótons ou partículas contra uma placa com duas fendas, onde cada partícula pode seguir qualquer dos dois caminhos.
– nestas fendas é colocado o detector que informará (quando esteja acionado) por qual das fendas a partícula passou (a famosa medição).
– na sequencia temos o anteparo onde a onda ou partícula bate e ou gera o padrão de onda ou partícula (se estiver sendo medida/registrada ou não);
– a seguir temos dois computadores, o 1º registrando o padrão que se forma no anteparo (se onda ou se partícula, conforme o caso), e o 2º registrando as medições do detector, se acionado ou não e, quando acionado se passou por uma fenda ou por outra.
– o experimento começa e pode se alternar com o detector acionado por algum tempo e desligado por algum tempo alternadamente.
– quando o detector esta desligado isso deveria ficar registrado no PC 2 e o PC 1 deveria registrar um padrã/comportamento de onda.
– quando o detector esta ligado isso deveria ficar registrado assim como por que fenda a partícula/fóton passou. Enquanto o detector está ligado, o PC 1 deveria estar registrando nesses momentos, o comportamento mostrado na placa final como sendo de partícula.
– isto pode se alternar algumas vezes durante o tempo da experiencia.
– como descrito acima, em um “universo supostamente material”, se destruíssemos a informação, os dados gravados no PC 2 (ou em um pen drive que ele diretamente gravasse seus resultados), pela destruição física do PC ou do pen drive, isto em nada deveria afetar os resultados gravados no PC 1 e quando verificássemos, deveríamos encontrar ali gravadas todas as alterações de comportamento entre períodos de detector acionado com resultado de comportamento de partícula e períodos de detector não acionado, como resultado de comportamento de onda. Isto porque, a única coisa que foi destruída aqui foi informação sobre o evento em nível físico.
– agora se a realidade é gerada “virtual”, “digital” e “computacionalmente”, a destruição da “informação” ao nível macro, “desobrigaria” o “sistema” de “gerar/renderizar” os períodos de “comportamento de partícula” que estão supostamente gravados no PC 1, para quando fossem observados. Em outras palavras, após a destruição do PC2, quando checamos os dados do PC1 encontramos apenas o comportamento de onda, independente de quantas vezes e por quanto tempo, o dispositivo tenha sido acionado.
Artigo escrito por Celso Jr e Mário Jorge P. Santos (em complemento e expansão as explicações parcialmente fornecidas na Superinteressante de Set. 2018).
Nota: As figuras abaixo retratam os experimentos de dupla fenda mais tradicionais e foram extraídas do mesmo artigo da Super.
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