Celso Junior – My Big TOE https://mybigtoe.com.br Minha Grande Teoria de Tudo Thu, 13 Jun 2019 23:37:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 O Experimento da Dupla Fenda – Física Quântica https://mybigtoe.com.br/experimento-dupla-fenda-quantica/ https://mybigtoe.com.br/experimento-dupla-fenda-quantica/#comments Mon, 27 May 2019 00:00:03 +0000 http://mybigtoe.com.br/?p=398 Leia mais]]>
Novas explicações em vídeo sobre o experimento da Dupla Fenda.

O vídeo acima traz uma explicação atualizada e simplificada sobre o experimento da dupla fenda, por uma solictação dos leitores do blog.

Aproveitei para encadear o video com o artigo sobre Dupla Fenda que já tínhamos no Blog (escrito pelo amigo Celso Jr.) para quem desejar se aprofundar mais ou complementar as explicações do video com os detalhes técnicos do experimento.

No próximo vídeo traremos em mais detalhe a questão do Colapso de Onda e suas ramificações de impacto na realidade.

Os mistérios do experimento da Dupla Fenda.

Preparado por: Celso Junior!

Em meados do século 18, o físico, médico e egiptólogo britânico Thomas Young (1773 – 1829) conseguiu refutar umas das afirmações de Isaac Newton. A de que a Luz era composta por “corpúsculos” ( unidades quantificadas – o que hoje se chamaria de partículas subatômicas ).

Para fazer isso ele realizou um experimento muito simples: Usando uma grande caixa fechada, ele inseriu um  visor e duas pequenas fendas por onde a luz do sol deveria entrar. Ao olhar pelo visor ele observaria a luz projetada para dentro da caixa, refletida em uma das paredes internas. Existiriam 2 possibilidades, a luz seria composta ou de uma onda contínua   (como ondas eletromagnéticas de energia ou as ondas em um lago) ou  por unidades discretas (como defendia Newton no seu modelo corpuscular da luz ).

Eis o experimento:

Fig 1Caso a luz fosse composta de pequenas unidades de matéria (partículas), que é o que o desenho acima simula,  ela iria se comportar passando por uma pequena fresta ou por outra, seguindo em linha reta e apresentando o seguinte padrão no fundo da caixa:

Fig 2Caso a luz fosse composta de uma onda, ao invés de partículas, ela se comportaria desta forma:

Como ondas se propagam através de uma frequência e intensidade, quando a crista da onda que estivesse passando pela fenda esquerda entrasse me contato com crista da onda (parte mais alma ou mais intensa) propagada pela fenda da direita, então elas se somariam e formariam uma onda mais forte. Já se a crista de uma onda entrasse em contato com  o vale da outra (parte mais baixa ou menos intensa) então as duas se anulariam.

Pensando assim, se luz fosse onda, então o padrão exibido no fundo da caixa seria o que é chamado de Padrão de Interferência:

Fig 4Este padrão denotaria que a luz era composta de Ondas e não de Partículas e foi exatamente o que o experimento demonstrou, encerrando a dúvida sobre a natureza da Luz, pelo menos por um tempo.

Porém existiam outros fenômenos observados que não condiziam com o fato da luz ser uma onda. O Efeito Fotoelétrico é um deles.

Descoberto por A. E. Becquerel em 1839 e confirmado por Heinrich Hertz em 1887, ele demonstra que um material metálico desloca elétrons (partícula já bem conhecida na época) ao ser exposto a um feixe de luz. O que foi observado era que ao aumentar a intensidade da luz, ao invés de se emitirem elétrons com maior energia cinética (algo esperado pelo fato da luz ser considerada uma onda eletromagnética) na verdade o que aumentava era a quantidade de elétrons movimentados.

Isso implicava que, de alguma forma, a Luz tinha propriedades de onda e também corpusculares, já que a explicação mais plausível era a de que a luz, se fosse composta por partículas, deslocaria mais elétrons do metal porque o que aumentava-se era a quantidade de “unidades” de luz, aumentando assim as chances de elétrons serem colididos e movimentados.

Nasce aí o fóton, com descrito por Einstein em 1905 (O que lhe rendeu o Nobel em Física em 1921).

Com o advento dos estudos aprofundados e descobertas da mecânica quântica e da ciência moderna, resolveu-se tirar a dúvida, de uma vez por todas, sobre a natureza real da Luz, pois mesmo constatando o efeito fotoelétrico, a luz em outras ocasiões também se portava igual a uma onda.

Resolveram então criar uma variação do experimento de Young, usando um raio laser que era interrompido por uma placa com duas finas fendas bem próximas, um experimento Idêntico ao primeiro, porém com um Laser seria possível controlar a quantidade e a intensidade das partículas de Luz (já se admitia que a Luz era composta de partículas, porém tentava-se explicar do porquê da luz ainda se comportar como onda em algumas ocasiões).

Acreditava-se que quando as partículas passavam por uma das fendas, elas deviam colidir com as paredes das fendas, mudando sua trajetória e colidindo com outras partículas de luz, fazendo o padrão de interferência que fazia a luz “parecer” se comportar como onda no experimento. Resolveram então lançar um fóton (partícula de luz) por vez. Acreditava-se assim que as partículas não teriam como colidir umas com as outras, anulando o padrão de interferência e fazendo com que as partículas fizessem uma trajetória retilínea, criando apenas duas ‘bandas’ de luz. Com o tempo, o resultado acumulado e uma placa fotossensível é a imagem abaixo:

Fig 5Isso demonstra que as partículas, mesmo individualmente, criavam um padrão de interferência que não poderia ser explicado por meios habituais. Uma vez que mesmo soltando uma partícula de cada vez, ela ainda tinha um comportamento de “onda”. Foi então que levantou-se a hipótese da posição da partícula estar se comportando como uma nuvem de probabilidades ao invés de uma posição definida no espaço. Schrödinger, em seu modelo do átomo e o princípio de incerteza de Heisenberg, demonstram que é impossível ter-se certeza da posição e velocidade de uma partícula no espaço (fóton ou elétron por exemplo ), apenas sobre a probabilidade dela estar em determinada faixa ao redor do átomo ou não.

O problema é que, mesmo sabendo-se dessa incerteza através dos experimentos, o que de fato ocorria com a partícula individual ao passar pela dupla fenda? Não se saberia ao certo por qual fenda cada partícula passaria ou se ela se chocaria em alguma parte da placa antes de passar, mas isso não seria o suficiente para fazer com que a partícula gerasse um padrão de onda. Estaria então a partícula (sendo probabilidade) sobre-posicionando essas 3 possibilidades ao mesmo tempo e  essa probabilidade interferindo consigo mesma? Isso seria difícil de acreditar porque até então a realidade seria composta de elementos objetivos (matéria, energia, interações físicas) e probabilidade está mais no campo informacional do que na realidade manifestada.

Os físicos ficaram intrigados com essa dúvida e resolveram tirar a prova. Colocaram sensores (células fotossensíveis) próximos das fendas, que iriam medir realmente por qual fenda cada partícula passaria. Não seria possível que uma partícula estivessem em dois lugares ao mesmo espaço-tempo e isso precisaria ser verificado.

Ao realizarem o experimento medindo por qual fenda cada partícula passaria, veja o resultado

Fig 6O padrão de interferência havia desaparecido! Isso era inesperado. O simples fato de medirem por qual fenda cada partícula passaria, para tentar entender o porquê das partículas individuais estarem criando um padrão de onda, causou o colapso do padrão anterior, fazendo com que as partículas se comportassem, dessa vez, como partículas, em uma trajetória, praticamente, retilínea.

Repetiram os mesmos experimentos com elétrons e, novamente, os mesmos comportamentos foram constatados, ou seja, todas as partículas conhecidas apresentam a dualidade onda/partícula e tudo dependia do momento onde a informação sobre sua posição é medida.

Isso implica dizer que se, na experiência, a medição for feita na placa no fundo da caixa, então podemos ter a onda de probabilidades manifestada, logo, através de um padrão de interferência – se medirmos nas fendas, ou seja, se colhermos a informação sobre a partícula no momento onde ela poderia apresentar uma onda de probabilidades, essa onda desaparece e o que temos é a realidade “re-renderizada”, é como se a realidade se adequasse ao momento da obtenção da informação, ou, o momento onde a realidade é observada.

 O que deixou a coisa mais complicada, foi o fato dos físicos não admitirem que a simples obtenção da informação (medir a posição da partícula) anularia a onda de probabilidades, então ocorreu uma busca em tentar entender qual o tipo de interferência OBJETIVA o ato de medir estaria causando. Acreditava-se que os sensores elétricos ou fotoelétricos, de alguma maneira estavam criando alguma interferência nas partículas.

Porém, hoje já se sabe que a questão é muito mais profunda. Outros experimentos foram capazes de ‘embaralhar” a informação já medida, como o Apagador Quântico de Escolha Atrasada, que consegue medir por qual fenda cada partícula passou, mas tira a certeza da medição após ter sido feita, isso faz com que o padrão de disposições dos elétrons ou dos fótons se comporte exatamente como uma onda e o padrão de interferência retorna, ou seja, a onda de probabilidades volta à Realidade, caso a informação da medição seja perdida ou inutilizada.

Resumindo, mesmo quando medimos por qual fenda a partícula passou, se não tivermos como “ler” essa informação (mesmo se essa leitura ocorrer no FUTURO), a partícula não se comporta como unidade corpuscular e torna-se uma nuvem de probabilidades no PRESENTE, gerando um padrão de interferência na tela. Por outro lado, se tivermos certeza (e como ‘ler’ essa informação) sobre a posição da partícula, o padrão de interferência desaparece.

As implicações disso são tamanhas que fizeram com que a física quântica se tornasse mais uma ciência Informacional do que sobre a física objetiva (embora seus resultados sejam mensuráveis no mundo “Real” ), porque constatou-se que tudo (e quando digo tudo eu me refiro a TODA a realidade que podemos observar) é uma questão de como percebemos e medimos a realidade e seus fenômenos e que essa medição (a obtenção da informação) é o que, em última análise, compõe a realidade e não o contrário. Isso abala as fundações de uma realidade objetiva e nos coloca não como espectadores, mas como ELEMENTO FUNDAMENTAL da realidade, ou, nas palavras de Eugene Wigner (Nobel de Física):

“Continuará sendo impressionante, não importa os caminhos que nossos conceitos futuros irão nos levar, que todo o estudo do mundo externo nos leva a conclusão científica que o conteúdo da consciência é a realidade universal definitiva .

E nas de Max Planck (Nobel de Física e considerado Pai da Física Quântica):

“A ciência não pode resolver o mistério derradeiro da natureza porque, em última análise, nós mesmos somos parte do mistério que estamos tentando resolver“.

Para entender melhor, assista ao vídeo de Thomas Campbell onde ele esmiúça bem o experimento da dupla fenda no vídeo (em inglês):

http://www.youtube.com/watch?v=LW6Mq352f0E

Fig 7

Ou este clipe do documentário “Quem somos nós?”

http://www.youtube.com/watch?v=u7VctogNgU4 

Veja o novo artigo sobre os NOVOS EXPERIMENTOS de Dupla Fenda que buscam evidencias sobre a realidade ser VIRTUAL

Novos Experimentos Dupla Fenda e Realidade Virtual – Revista Superinteressante

]]>
https://mybigtoe.com.br/experimento-dupla-fenda-quantica/feed/ 21
Prólogo: Uma Orientação Conceitual https://mybigtoe.com.br/prologo/ https://mybigtoe.com.br/prologo/#comments Wed, 12 Feb 2014 21:49:49 +0000 http://mybigtoe.com.br/?p=341 Leia mais]]> Thomas Warren Campbell 2

Nota: Este capítulo foi traduzido por Celso Júnior!

Sem a perspectiva apropriada, uma visão clara produz apenas dados. A questão aqui é dar ao leitor a oportunidade de uma espiada inicial, de grande altitude, da floresta antes de iniciarmos nossa trilha dentro de suas profundezas. Neste prólogo, eu vou descrever aonde você estará indo e o quê você deveria esperar realizar. É sempre útil saber qual a sua direção mesmo se você não fizer idéia de como você chegará lá. Este sobrevôo conceitual é projetado para minimizar o efeito desorientador de um território totalmente desconhecido.

Ambos, estrutura e conteúdo da sua percepção da realidade são dependentes da cultura. Como um monge Budista Tibetano ou como um físico norte-americano descreveriam a realidade é tão vastamente diferente quanto as palavras, expressões e metáforas que cada um empregaria para fazer tal descrição. O que faria sentido e seria óbvio para um, pareceria perdido e sem sentido para o outro.  Se nós pudermos subir acima da nossa propensão cultural, temos a tendência de perguntar, ou ao menos querer saber: Qual descrição está certa e qual está errada? Elas parecem claramente incompatíveis  – certamente não podem ambas estar igualmente precisas e corretas. Se formos mais sofisticados, poderíamos perguntar qual porção de cada descrição está certa ou errada e procurar por áreas de possível acordo e também definir áreas que pareçam ser mutuamente excludentes. Esta é uma abordagem melhor, mas é ainda mal direcionada.

Nenhuma das abordagens acima, embora a segunda seja muito mais ampla do que a primeira, irá encontrar a verdade. Qual está certa ou errada não é a pergunta certa – ela representa uma perspectiva estreita e exclusiva. Qual abordagem funciona, qual ajuda seu dono ou dona a atingir seus objetivos, quais objetivos são mais produtivos e levam ao crescimento e progresso do indivíduo – para a felicidade, satisfação e utilidade para os outros?  Estas são perguntas um pouco melhores  porque elas focam nos resultados práticos e em um efeito mensurável que cada visão de mundo tem quando aplicada para os indivíduos – bem como os efeitos secundários que aqueles indivíduos tem sobre os outros. No entanto, algo importante ainda está faltando.

Como se define, percebe, ou se mede a satisfação, crescimento pessoal, qualidade de vida e cumprimento do propósito individual, que é derivado de cada visão de mundo?  Qual é o padrão contra o qual a conquista desses objetivos é avaliada? Agora nós temos um conjunto de questões que tem potencial para nos levar a uma descoberta pessoal em busca da verdade fundamental. Significância da Visão Ampla e valor substituíram a pequena visão de certo e errado como a medida principal do que vale a pena.

A verdade fundamental (Verdade de Visão Ampla ou simplesmente Grande Verdade), embora absoluta e uniformemente significante para todos, deve ser descoberta por cada indivíduo dentro do contexto da experiência daquele indivíduo. Nenhuma abordagem pessoal para aquela descoberta é a certa para todo mundo. A significância da “pequena verdade”, por outro lado, é circunstancial e relativa ao observador.

A Verdade existe em todas as culturas. É apenas compreensível para um indivíduo quando é expressa na linguagem cultural (símbolos, metáforas e conceitos) daquele indivíduo. É a intenção da “My Big TOE” (Minha Grande Teoria de Tudo) capturar a verdade científica e metafísica de várias culturas e múltiplas disciplinas e apresenta-las dentro de um modelo coerente e auto consistente que a mente Ocidental objetiva possa facilmente compreender. Afinal, uma “TOE” (Theory of Everything – Teoria de Tudo) deve conter e explicar tudo. Esta é uma tarefa difícil. Uma Teoria de Tudo de Visão Ampla ou “Big TOE” deve incluir metafísica (ontologia, epistemologia e cosmologia) bem como física e outras ciências dentro de um único modelo integrado e  sem emendas da realidade. É sobre isto tudo que a trilogia “My Big TOE” se trata.

Verdade é verdade, mas comunicar a verdade é um outro empreendimento difícil, carregado de mal entendidos de sentido e interpretação. Grande Verdade, como sabedoria, não é algo que você pode ensinar ou aprender de um livro. Deve ser compreendido por indivíduos dentro do contexto de sua experiência. Cada um de nós vem com um entendimento da realidade através da interpretação das nossas experiências físicas e mentais.

A experiência dos outros pode, quando muito, fornecer um modelo útil – uma armação para o entendimento – uma perspectiva que nos permite compreender e interpretar nossos dados de experiência de uma maneira que faça um bom sentido prático. Os melhores professores não podem fazer mais do que oferecer um entendimento consistente e coerente da realidade que ajude seus estudantes a encontrar a perspectiva maior, necessária para  que descubram por si próprios a Grande Verdade. Tal modelo somente será correto e compreensivo se ele descrever com precisão todos os dados (físicos e metafísicos) todas as vezes e sobre todas as circunstâncias para todo mundo que o aplicar. A utilidade de um modelo depende do quão corretamente ele descreve os dados da experiência. Um bom modelo deveria ser preditivo. Ele deveria explicar o que é conhecido, produzir um novo conhecimento útil e fornecer um entendimento mais produtivo do todo.

Se “My Big TOE” comunica algo de significância para você por ressoar com seu conhecimento único, então esta expressão particular da natureza se adequa ao seu ser. Se te deixa intocado, talvez uma outra visão da realidade irá falar com você mais efetivamente. A forma que seu entendimento toma não é significante – é o resultado que conta! Se você está estimulado para um conhecimento mais produtivo, você está no caminho certo. A expressão da realidade que mais efetivamente empurra seu entendimento na direção do aprendizado, crescimento e em evoluir para uma  qualidade de ser mais elevada, é a certa para você. “My Big TOE” não é a única expressão útil que a Grande Verdade pode tomar. Todavia, é um modelo singularmente compreensível da realidade que fala a linguagem da abordagem analítica Ocidental. Esta trilogia da “Big TOE” integra completamente uma visão de mundo subjetiva, pessoal e holística com a ciência objetiva. Oriente e Ocidente se fundem, não simplesmente  numa mistura compatível ou reforçada mutuamente, mas como uma única solução totalmente integrada.

Quando algumas pessoas escutam a palavra “modelo”, elas imaginam um modelo de escala – uma versão em miniatura da coisa real. “My Big TOE” não tem nada a ver com modelos de escala. Um modelo é um dispositivo intelectual que teóricos usam para alcançar um entendimento concreto de um conceito abstrato.  Modelos são frequentemente desenvolvidos para descrever uma função desconhecida, interação ou processo (algo que fica além da nossa experiência individual atual) em termos de algo mais compreensivo. O modelo em si pode assemelhar-se de perto a realidade que descreve ou apenas descrever suas entradas e saídas. Em ambos os casos, não confunda o modelo da realidade com a própria realidade. Por favor, repita isso duas vezes antes de continuar.

Se você tem experiência direta o suficiente e um profundo entendimento do que está sendo modelado, o modelo se torna supérfluo. Sem experiência direta, o modelo permite um entendimento  que seria impossível de obter de outra forma. Com experiência direta limitada, o modelo lhe permite colocar sua experiência limitada dentro do contexto da estrutura lógica consistente do mesmo. Para aqueles com experiência suficiente para incitar a curiosidade e formular questões práticas, o modelo trás uma interpretação significante e explicação para os dados (experiência, informação, fragmentos da verdade) que, de outra forma, pareceriam desesperadamente aleatórios e desconectados.

O modelo da realidade desenvolvido dentro desta trilogia permite a você entender as propriedades e características da realidade, como você interage com a realidade, o objetivo da realidade e os limites, processos, funções e mecanismos da realidade. Descreve o “o quê”, o “porquê” e o “como” (a natureza, propósito e regras) da ação recíproca e interações entre substância, energia e consciência. Você irá descobrir a distinção entre o mundo físico exterior e objetivo e o mundo não físico interior e subjetivo da mente e consciência que é totalmente dependente do, e relativo ao, observador.

“My Big TOE” descreve , como qualquer “Big TOE” deve, a unicidade básica, a continuidade e a conexão de Tudo O Que É. Ela sistemática e logicamente deriva a relação natural entre mente e matéria, física e metafísica, amor e medo, e demonstra como o tempo, o espaço e a consciência estão interconectados – tudo com um pequeno mínimo de pressupostos. Adicionalmente, descreve em detalhes o processo mais importante da nossa realidade – como e porquê nossa realidade funciona. Você irá descobrir que os resultados da “My Big TOE” estão em consonância com os dados atuais – e que ela resolve uma série de problemas de longa data  da ciência, física e metafísica.

O modelo de realidade desenvolvido dentro da “My Big TOE” não é a única metáfora ou descrição válida da natureza da realidade maior. Não obstante, este modelo é talvez, o mais compreensível para aqueles de nós acostumados a entender nossa realidade local em termos de processos e medições de casualidade objetiva. Uma definição materialista ou científica da realidade é às vezes referida como “Ocidental”  porque a noção de que a realidade é construída sobre uma casualidade objetiva inviolável fica no centro do sistema cultural de crenças do Ocidente.

“My Big TOE” é escrito para ser especialmente acessível para a mentalidade ou atitude Ocidentais. O Ocidente não tem agora, nem nunca teve, um monopólio sobre a abordagem orientada a processos, materialista e objetiva da existência e da realidade. Nós no Ocidente temos, talvez, perseguido a ciência e a tecnologia de forma mais persistente que os outros e, sem dúvida, adicionamos uma inclinação singular para o nosso tipo particular de materialismo baseado em consumidores e marcas, mas as bases daquilo que eu chamo de atitude Ocidental  estão completamente impregnadas por  todo o mundo e sendo expandidas em todas as direções.

O sucesso esplêndido da ciência e da engenharia no século vinte parecem provar a utilidade e também a exatidão dessa visão Ocidental. O resultado é que muitas pessoas, seja do Leste, Oeste, Norte ou Sul do planeta, veem a realidade de uma perspectiva objetiva e materialista que frequentemente coexistem com alguma forma tradicional de religião e dogma social baseados em sua cultura.

Assim, um equilíbrio ou impasse, entre nossas necessidades internas e externas evoluíram para uma visão de mundo prática que encoraja a produtividade material Ocidental. Um materialismo pragmático que depende da casualidade objetiva é usado para gerar a aparência de uma estabilidade racional e manipulável pelo lado de fora, enquanto um sistema de crenças de algum tipo provê a segurança pessoal necessária pelo lado de dentro. Para eliminar o desconforto das visões de mundo conflitantes, os dois fins dessa dicotomia conceitual bipolar são tipicamente mantidos separados e não se misturam ou se integram em qualquer profundidade significante. Cada uma apoia a outra superficialmente enquanto juntas elas produzem um trabalhador focado na materialidade, responsável, que luta para crescer e com uma boa ética de trabalho, valores cooperativos, uma inclinação para a dependência e uma alta tolerância a dor.

Porque a mentalidade Ocidental está crescendo e se espalhando rapidamente, e por causa do espírito humano geralmente murchar na videira antes dela começar a amadurecer em tal ambiente, é particularmente importante marcar uma trilha para o entendimento da realidade maior em termos, linguagem e metáforas desta mentalidade. Eu mesmo, como produto da cultura norte americana, e como um cientista, tenho me esforçado em elaborar um modelo da realidade maior que não apenas pareça racional para a atitude Ocidental objetiva, mas que também forneça um modelo compreensivo, completo e preciso sobre o qual a ciência Ocidental possa vir a construir.

“My Big TOE” provê um entendimento da realidade que pode proveitosamente ser usado por ambos ciência e filosofia – um que forneça uma perspectiva original e faça uma contribuição significativa para a física e a metafísica e também para várias outras disciplinas tradicionais acadêmicas e práticas.  No momento que você terminar a Seção 6, você terá sido exposto não apenas a física de Visão Ampla e metafísica de Visão Ampla, mas também para a psicologia, biologia, evolução, filosofia, ciência da computação, inteligência artificial e filosofia da ciência  de Visão Ampla. Há até mesmo um osso do TOE¹ (Teoria de Tudo e também dedão do pé) para lançar aos matemáticos – eles vão encontrar novos conceitos sobre fractais e descobrir porque a geometria fractal reproduz com sucesso a aparência dos objetos naturais. Você irá aprender porque Albert Einstein e outros não foram capazes de desenvolver com sucesso a Teoria de Campo Unificada e porque as tentativas atuais de produzir uma “TOE” de sucesso tem sido frustradas da mesma maneira.

O problema que os físicos estão atualmente tendo em descrever uma realidade consistente é primariamente por causa do jeito que eles definem espaço, tempo, objetividade e consciência. Suas ideias atuais destes conceitos básicos contém limitações derivadas de crenças culturais incorretas.  É essa cegueira induzida pela crença que cria os paradoxos científicos (tais como a dualidade onda/partícula e a comunicação instantânea entre um par entrelaçado). Como Einstein apontou mais de meio século atrás, espaço e tempo, como nós interagimos com eles e os experimentamos, são ilusões. Muitos dos melhores cientistas dos séculos vinte e vinte e um perceberam este fato, mas não sabiam e não sabem o que fazer sobre isso ou como prosseguir. Seu problema é de perspectiva – a sua conceitualização de realidade é limitada demais (apenas uma visão reduzida) para conter a resposta.

O campo de espaço-tempo de Albert Einstein (como descrito na sua Teoria de Campo Unificada)  afirmou um campo não físico como sendo base da matéria especificamente e da realidade como um todo, desse modo movendo a ciência mais perto da verdade, mas ele não gostava das propriedades digitais discretas do espaço-tempo ou o papel da consciência (ao invés do espaço-tempo) como o campo primário de energia. O aluno e colega de Einstein, o grande físico quântico David Bohm (junto com alguns dos melhores teóricos da Mecânica Quântica incluindo Niels Bohr, Werner Heisenberg e Eugene Wigner) fizeram a conexão da consciência, mas perderam a conexão digital e a Visão Ampla.

O físico contemporâneo Edward Fredkin e seu movimento da Física Digital faz a conexão digital (espaço e tempo quantificados) e está indo na direção certa, como estavam Einstein, Bohr e Bohm, mas eles estão perdendo a sólida conexão com a consciência. A Física Digital ainda não descobriu que a consciência é o computador. Em todos, falta uma valorização da limitação natural de nossa causalidade objetiva física e uma vista coerente da Visão Ampla que amarra tudo como um conjunto. A você será mostrado não apenas todos os pedaços de antigos e novos quebra-cabeças da realidade, mas você verá também como eles se encaixam – filosofia e ciência, mente e matéria, normal e paranormal – em uma Visão Ampla única, unificada e coerente.

Você irá ouvir mais dos cavalheiros da ciência citados acima, bem como de muitos dos maiores pensadores ocidentais de todos os tempos, na Sessão 6, onde eu integro os conceitos da “My Big TOE” com a base de conhecimento da ciência e filosofia tradicionais do ocidente.

“My Big TOE” representa uma turnê científica e lógica pela realidade que vai consideravelmente além do ponto onde Einstein e os outros cientistas de ponta desistiram em frustração. Enquanto as limitações são removidas de seu pensamento, você verá a fonte da frustração deles claramente, como e porque eles ficaram travados, e a solução que eles não puderam encontrar ou entender.  Que esta seja uma exposição não técnica, desprovida da linguagem matemática da nossa ciência de visão reduzida, não é na verdade uma fraqueza – mesmo de uma perspectiva estritamente científica. Como pode ser? Enquanto você progride pela “My Big TOE”, você virá a entender as limitações naturais fundamentais, e inevitáveis, da lógica, ciência e matemática de visão reduzida.

Eu irei mostrar a você como a física é relacionada a, e derivada da, metafísica. Adicionalmente, você irá descobrir que mente, consciência e o paranormal irão ganhar uma explicação científica que se firma em fundações teóricas sólidas. Não necessariamente da maneira que se esperava pela ciência tradicional – no entanto, como você irá descobrir, ser não tradicional é uma força necessária, e não uma fraqueza inevitável.

A evolução do conhecimento demanda que cedo ou tarde, a verdade deve prevalecer e a falsidade deve se auto destruir. Embora o consenso da opinião baseada na cultura possa ganhar o dia, resultados mensuráveis vão ganhar o dia depois desse. O valor e sucesso de “My Big TOE” devem ser medidos em termos dos resultados pessoais e objetivos que ela produz. Apenas a verdade pode produzir resultados consistentes significantes. Em contraste, a falsidade se sobressai ao produzir crenças assertivas, argumentos e opiniões. Abra a sua mente, mantenha-se cético, busque apenas resultados mensuráveis significantes e deixe as fichas caírem onde elas possam².

“My Big TOE” está na forma de um modelo de realidade em um nível que é necessariamente incomum, mas fácil de entender. Fornece uma exploração das implicações científicas e filosóficas da evolução da consciência, um assunto que tem significado crítico para todos.

Por causa deste material precisar desenvolver paradigmas científicos e da realidade totalmente novos, ele requer uma apresentação extensiva para lançar luz sobre as limitações dos padrões de pensamento culturais habituais – uma meta que não pode ser alcançada ao mesmo tempo rápida e efetivamente.  Tal profunda análise multidisciplinar  fica melhor em uma trilogia do que na estrutura formal condensada de um artigo científico tradicional.

O foco desta trilogia é voltado na direção do significado potencial que a “My Big TOE” tem para cada leitor individualmente. Estes livros foram escritos para você – você achará seu tom mais pessoal do que genérico, mais um compartilhamento de experiências e conceitos do que a apresentação feita por um especialista. É a sua interação potencial pessoal com este material que iniciou, e também guiou, o seu desenvolvimento.

Você vai perceber que uma mente aberta, lógica e cética com uma ampla profundidade de experiência é é muito mais útil do que um conhecimento ou experiência técnicos. Os detalhes da realidade de visão reduzida são, por natureza, altamente técnicos, o território exclusivo da ciência e da matemática modernas. Por outro lado, a realidade de Visão Ampla está disponível e acessível a qualquer um com uma mente aberta e com a vontade de aplicá-la. Não existem requisitos de educação formal ou credenciais técnicas a fim de se entender o que é apresentado aqui.

Existem três desafios principais que devem ser atendidos a fim de se entregar uma “Big TOE” empacotada para o público em geral. Primeiro, com as mangas arregaçadas e as luzes acesas, eu devo transformar uma parcela da metafísica em física pois meu intento é descrever a realidade por completo – mente e matéria, normal e paranormal – não meramente a matéria e a parte normal. Consequentemente, a metafísica é por onde eu devo começar – nossa física contemporânea fluirá naturalmente da metafísica. O segundo desafio é empacotar esse assunto inevitavelmente distante de uma maneira que seja interessante, de fácil leitura, que intelectualmente engaje e não seja ameaçadora. Para este fim, eu uso o formato de “um-para-um”,  (peer-to-peer³ – sem intermediários), de discussão informal entre o leitor e eu.  O terceiro desafio é tornar e manter “My Big TOE” acreditável – permanecer estritamente lógico enquanto diretamente explico os dados de nossa experiência individual e coletiva.

Os reflexos da mente culturalmente condicionada podem precisar ser reexaminados, generalizados e expandidos. O fato de parte do conteúdo desta trilogia  provavelmente ficar muito além da familiaridade confortável de sua experiência pessoal, cria um problema difícil de comunicação para ambos. “My Big TOE” não apenas requer que você pense “fora da caixa”, mas “fora do estádio” (e talvez “fora do universo”) também. Você será desafiado a sobrepujar âncoras culturais instintivas profundamente enterradas a fim de escalar a montanha alto o suficiente para conseguir uma boa vista.

A ciência e a tecnologia modernas somente agora fornecem o conhecimento combinado pelo qual a metafísica pode ser entendida. Não deveria ser tanta surpresa que a ciência, em sua exploração incansável pelo desconhecido, iria algum dia chegar às raízes da própria existência. Como se vê, a natureza da realidade tem um componente tanto objetivo como subjetivo. “My Big TOE” provê  uma descrição científica minuciosa de uma Teoria de Tudo objetiva que cobre todos os aspectos da realidade de uma maneira totalmente genérica. Adicionalmente, ela fornece  um entendimento notavelmente prático e pessoalmente significativo da consciência subjetiva e explica como você está individualmente relacionado a realidade maior. Para apreciar e entender profundamente a natureza pessoal ou subjetiva da consciência, você deve fazer crescer sua própria “Big TOE”. Um dos maiores objetivos de “My Big TOE” é fornecer a plataforma lógica conceitual, materiais, ferramentas e direção que você precisa para, independentemente, criar sua própria  “Big TOE”.

“My Big TOE” proverá a fundação e a estrutura que você precisa para dar sentido a sua experiência tanto objetiva como subjetiva. O seu Grande Entendimento da Grande Verdade particular deve fluir primariamente da sua experiência direta – não apenas do seu intelecto. Esta trilogia unirá sua experiência objetiva e subjetiva sob um entendimento coerente de você como um todo.

Por favor, entenda, eu não coloquei o “My” (Minha)  em “My Big TOE” (Minha Grande Teoria de Tudo)  para ostentar o orgulho da autoria. Nem o “My” indica falta de generalidade ou de aplicabilidade para os outros. O “My” foi inserido para que seja um lembrete constante de que este modelo de realidade não pode servir como o seu “Big TOE” pessoal até que seja baseado na sua experiência pessoal. Por outro lado, a experiência pessoal ou subjetiva é apenas um pedaço do quebra cabeças da realidade. No mundo físico objetivo da ciência tradicional, “My Big TOE” entrega um modelo compreensivo da realidade que subsume (coloca em contexto mais amplo) a ciência moderna, descreve nossa realidade objetiva material e é universalmente aplicável. A física contemporânea mostra ser um caso especial de um conjunto mais geral de princípios básicos. Após ler a trilogia “My Big TOE” você irá entender melhor a natureza universal (objetiva) e pessoal (subjetiva) da percepção, consciência, realidade e dos “Big TOEs”. Você irá aprender a apreciar o fato de que a realidade maior  se estende além da casualidade objetiva, além  do alcance do esforço intelectual, para dentro da mente subjetiva de cada indivíduo. “My Big TOE” é a plataforma de lançamento.  “Your (Sua) Big TOE” é o destino final.

Uma “Big TOE” pessoal é necessária, porque a realidade maior, como sua consciência, tem um componente subjetivo bem como um componente coletivo objetivo. A realidade maior não pode ser totalmente apreciada ou entendida apenas por estudar ou ler sobre ela. Você precisa experimentá-la. Adicionalmente, seu entendimento da Visão Ampla deve ser suficiente para integrar sua experiência subjetiva com o conhecimento objetivo compartilhado ou ambos permanecerão superficiais. Para o cientista tradicional e outros tipos analíticos que usam demasiado o lado esquerdo do cérebro, o que eu acabei de dizer soa suspeito como um misto de ciência de verdade com abracadabra, sentimentalismo e bobagem ligadas a crenças. Não é, mas uma mente cética adequada talvez precise digerir todos os três livro antes que isto fique aparente.

Chegar a conclusões baseado na assumida infalibilidade e aparente verdade dos paradigmas culturais, pessoais e profissionais embutidos, e em dogmas, irá tornar a realidade maior difícil de entender. Mudança e novas maneiras de pensar são geralmente traumáticas, difíceis de integrar e muitas vezes indesejáveis. A resistência a mudança é automática em um nível muito profundo;  nos agarramos a modos familiares pela segurança e conforto que eles fornecem. Não vemos facilmente padrões não familiares. Você deve querer sobrepujar o medo e ascender sobre a cegueira derivada da crença auto imposta se for para ter sucesso em dar uma boa olhada na Visão Ampla.

Nas páginas a frente, nós iremos explorar as terras intocadas da realidade. Esta trilogia é sobre o “como”, o “o quê” e o “por quê” daquilo que é. É sobre física e metafísica, seu mundo e outros mundos. É sobre começos, fins, mente e matéria, razão e propósito – é também sobre a qualidade da sua consciência pessoal.

O seu entendimento intelectual da realidade onde você existe, e é parte, é apenas o começo – um lugar para começar. A ação mais importante, a verdadeira diversão, começa depois que você tiver terminado a trilogia e começado a aplicar o que você aprendeu sobre a realidade e a Visão Ampla para o resto da sua vida – tanto profissional como pessoalmente.

Embora você venha a aprender em breve que existe mais sobre a realidade do que teoria e fatos, aqui vai um fato que você deveria considerar antes de começar: A Grande Verdade, uma vez compreendida e assimilada, sempre modifica a sua intenção e, invariavelmente, leva a uma mudança pessoal.


1- Nota do Tradutor:  O Autor usa o termo TOE-Bone, fazendo um trocadilho com o termo TOE (Theory of Everything – Teoria de Tudo) que também significa dedão do pé, brincando inclusive com a palavra T-Bone que quer dizer  Bisteca em português.

2- NT: A expressão original “let the chips fall where they may”  é utilizada para exprimir a não necessidade de se preocupar com o resultado direto de suas ações imediatas. Algo como: “não se preocupe com as consequências”.

3- NT: O termo “peer-to-peer” refere-se a um protocolo de comunicação em ciências da computação, onde um terminal (computador pessoal por exemplo) se conecta a outro diretamente –  através de uma rede, como a internet –  para transferir informações e arquivos sem a necessidade dessa comunicação passar por um intermediário, como um servidor principal. Por isso o termo foi usado numa conotação de comunicação direta entre o autor e o leitor.

]]>
https://mybigtoe.com.br/prologo/feed/ 1
Agradecimentos https://mybigtoe.com.br/agradecimentos/ https://mybigtoe.com.br/agradecimentos/#respond Sun, 02 Feb 2014 22:41:51 +0000 http://mybigtoe.com.br/?p=266 Leia mais]]> Thomas Warren Campbell 2Nota: Este Capítulo foi traduzido por Celso Júnior!

A Única.  Numa categoria só para ela, eu queria agradecer a imensurável contribuição, de todas as formas possíveis, dada pela mais constante, consistente e desafiadora professora: Pâmela – A Única.

Companheiros de viagem. Primeiro e mais importante, agradeço a Bob Monroe e a sua esposa Nancy que permitiram minha exploração pelo caminho que eventualmente me levou a trilogia de  “My Big TOE”. Em seguida a Dennis Mennerich, meu amigo explorador e companhia de viagem. Incentivamos  um ao outro  quando nenhum de nós sabia muito onde estávamos indo ou como faríamos para chegar lá. Então a Nancy Lea McMoneagle, que não foi apenas a primeira viajante, como também a principal facilitadora do sucesso de Monroe. Todos jóias raras, cada um – Eu não poderia partir em uma jornada estranha com uma coleção melhor de amigos e mentores. Finalmente, para os muitos não nomeados  que  me proporcionaram as oportunidades que me permitiram ser o que e quem eu me tornei. Eu gostaria de poder ter feito mais com as oportunidades que vocês me ofereceram. No fim são estes dez, estas centenas, estes milhares, que tornaram essa trilogia possível. Obrigado a todos.

Grandes contribuidores. Em  uma veia mais direta e imediata, há alguns leitores  de indomada fortaleza a quem eu sou eternamente grato. O tempo e esforço voluntários dessas pessoas  extraordinárias fazem toda a diferença no mundo. Juntos nós tentamos tornar todos os três livros tão claros e compreensíveis quanto o possível.

Agradecimentos especiais para Lyle Fuller, Todd Philips, Ina Kuzman e Caroline Lampert pelo seu esforço em melhorar a legibilidade e clareza de My Big TOE. Todos os  três foram rápidos em apontar onde eu deixei pedras de tropeço pelo caminho do entendimento  da Big TOE.  Adicionalmente, os questionamentos de Todd e Ina serviram como catalisadores para desentocar muito material interessante. Muito obrigado a Chris Nelson, quem começou a me escrever em primeiro lugar. Sem a generosidade altruísta e dedicação acima de toda razão, esta trilogia seria uma pobre sombra daquilo  que você tem a sua frente.

Acrescentando, eu agradeço a Nancy Lea McMoneagle e Dennis Mennerich por ajudar e corroborar na precisão da minha memória dos primeiros dias em Whistlefield.  Também um sincero obrigado a Lyle Fuller, Joel Dobrezelewski, Trevor Goldstein e Eric Campbell pelo seu encorajamento e boas perguntas. Agradecimento especial a Steve Tragesser por fazer questões que se tornaram catalisadoras de muito do Capítulo 18, Livro 3.  Da mesma maneira, a Lyle Fuller por obstinadamente caçar perguntas que eventualmente produziram a discussão sobre livre arbítrio encontrada no Capítulo 11, Livro 2 e que adicionaram clareza a minha exposição ao princípio de incerteza psi. Similarmente, a Trevor Goldstein, cuja experiência e perguntas precipitaram a discussão sobre tectônica mental no Capítulo 6, Livro 2; e para Ina Kuzman, por iniciar a discussão encontrada no Capítulo 23, Livro 1 sobre a natureza e a prática da meditação. Também, obrigado para Eric Campbell por iniciar a discussão sobre as restrições naturais de um sistema finito de consciência. Créditos parar Bryan Mott, Ted Vollers, Tom Hand, Zane Young, Rhonda Ganz e Kristopher Campbell por me oferecerem comentários úteis e fazerem boas perguntas. Finalmente, eu gostaria de  agradecer a Steve Kaufman, por estar no lugar certo e na hora certa com seu livro: Teoria da Realidade Unificada: A Evolução da Existência para a Experiência. Eu adoro quando um plano acaba funcionando.

Ajuda Contratada. Duas damas de grande integridade e competência permitiram que My Big TOE fizesse a transição de uma criação amadora para um produto profissional. Kate von Seeburg, dona da K8 & Company , editou o manuscrito enquanto Michele DeFilippo, dona da 1106 Design, produziu a diagramação e a capa.

Família. Grande estima para a minha esposa e filhos, quem paciente e alegremente me permitiram trabalhar “no livro” quando eu deveria lhes dar atenção. Eu espero que o resultado final se prove merecedor do nosso sacrifício coletivo.

Não-contribuidores. Por último, e certamente como mínimo, eu gostaria de pelo menos mencionar Kathy Cyphert e Peggy Rochine, quem, junto de muitos outros, numerosos demais para nomear, contribuíram com absolutamente nada com este esforço, mas queriam ver seus nomes mencionados mesmo assim. Adicionalmente, Boldar, Kiana, Onyx, Joe, Nikki, Chico, Mr. Pickle, Sid, Moe, Sr. Maximus, Snuffy, Sr. Minimus, Kia, Gabrielle, Isabel e Kuga-Bear também merecem uma menção honrosa por sua  marcante não contribuição.

– Tom Campbell,

9 de Dezembro de 2002

 

]]>
https://mybigtoe.com.br/agradecimentos/feed/ 0